terça-feira, 25 de março de 2014

19 de Marco de 2014

Nesse dia a aula começou com a professora conversando com os alunos sobre o comportamento deles, pois, no dia anterior ela ficou sabendo que eles haviam feito muita bagunça na aula de música.
Essa mesma conversa já aconteceu em outra ocasião, com a participação dos professores de Educação Física e de Música.
A reclamação deles é com relação ao comportamento dos alunos que não os respeitam.
Nesse dia estava previsto para o primeiro horário fazer uma revisão coletiva de um texto e ir à biblioteca escolher um livro para leitura, mas a professora preferiu usar esse tempo para conversar com os alunos. Ela deu oportunidade para que todos falassem e expusessem, suas opiniões e sugestões sobre o que poderia ser feito para revolver esse problema.
O interessante é que na aula de português os alunos se comportam muito bem, é incompreensível para mim os outros professores  estarem tendo tanta dificuldade para manter a disciplina dos alunos.
Ao buscar e identificar como se dá a relação professor-aluno, entende-se que a prática pedagógica do professor em sala de aula deve ser algo a ser realizado com bastante dedicação, planejamento e sempre voltado aos interesses dos alunos, relacionando sempre com sua realidade, sem deixar de embasar sua prática docente ao projeto político pedagógico da escola. Percebe-se também que, a professora A tem uma melhor organização e preocupação com o desenvolvimento de seus alunos, e que durante a observação em sala de aula, podemos perceber que sua pratica está voltada aos interesses e realidade de seus alunos, pois, ela sempre está perguntando e questionando a eles assuntos relacionados ao conteúdo, mas que ao mesmo tempo seja algo relacionado aos os interesses deles.
No entanto além de ter a tarefa de passar para os alunos as informações que lhe são pertinentes, cumprindo o planejamento e conteúdos, ainda vai se deparar com as exigências de uma conduta ética moral, “a prática docente especificamente humana, é profundamente formadora, por isso, ética. Se não se pode esperar de seus agentes que sejam santos ou anjos, pode-se e deve-se exigir seriedade e retidão” (FREIRE, 2009, p. 65).


Fonte:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

http://educere.bruc.com.br/

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