quinta-feira, 22 de maio de 2014

VERDADEIRO SÍMBOLO DA PEDAGOGIA
Este é o verdadeiro símbolo da Pedagogia. O simbolo PROFISSIONAL. Não é a coruja, como sempre imaginávamos e usávamos. A coruja também é simbolo da Filosofia e outras licenciaturas. "(...) a Pedagogia a adota por ser uma Licenciatura, mas não é especificamente um simbolo da própria Pedagogia em si (...)". E não confundam este símbolo com o símbolo da Medicina. Eles têm o caduceu de Asclépio e nós, o caduceu de Hermes sobre a Flor-de-Lis verde. O símbolo da História também é um caduceu dourado, porém, ao invés da Flor-de-Lis eles têm uma ampulheta.
A Contabilidade também tem um caduceu, mas as asas de todos eles são diferentes.



"Os romanos utilizavam o caduceu como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta: o bastão expressa o poder; as duas serpentes expressam a sabedoria; as asas representam a virtude. O dourado representa a luz do saber. A Flor-de-Lis é a representação da orientação. No Brasil, muitos ainda insistem em colocar corujas como símbolo da Pedagogia". 

segunda-feira, 19 de maio de 2014


+ uma etapa concluída:

Terminado o  meu estagio posso dizer que: Neste período em que tive que estagiar deparei-me com situações que me fizeram lembrar exemplos apresentados teoricamente, e outras situações me fizeram rememorar fatos da minha infância. Vi-me em algumas crianças e situações que me fizeram refletir. Crianças que como eu são tímidas e por isso às vezes passam despercebidas, enquanto outras se sobressaem. Perguntei-me o quanto uma criança fica prejudicada na aprendizagem por não ter coragem de manifestar seus anseios e suas incertezas. Instintivamente dei carinho e atenção especial a essas pequeninas criancinhas. Surpreendentemente a timidez na infância ainda é um fenômeno pouco investigado, tendo sido mais estudado na fase adulta.
O estágio supervisionado, com proposta de observação da prática de aprendizagem da leitura e da escrita, pôde oferecer-me uma visão importante em relação à concepção de cuidado e educação, e a alguns recursos utilizados em uma sala de aula para ajudar os alunos na compreensão e estimulo a aprendizagem da leitura e da escrita.

O estágio me fez refletir sobre a identidade da escola que queremos e a importância da mesma para a evolução da sociedade de forma igualitária, sendo motivada por uma escola que é para todos.

sexta-feira, 16 de maio de 2014



ALFABETIZAÇÃO SEM REPROVAÇÃO


Uma criança, em sala de alfabetização, não deve nem pode ser reprovada.
Em outras palavras: a alfabetização não tem caráter avaliativo, com fim de promover o aluno de um nível de ensino para outro.
Através da legislação educacional, que a sala de alfabetização não é reconhecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nem tem, por isso mesmo, caráter reprovativo.
Nenhum aluno, matriculado, em sala de alfabetização, em escolas públicas ou privadas, municipais, estaduais ou federais, pode ficar retido em sala de alfabetização, ou pode ser rotulado de “reprovado”, mesmo que a escola considere que criança não está alfabetizada em leitura.
A Lei 9.394, a LDB, promulgada em 20 de dezembro de 1996, não reconheceu a sala de alfabetização como nível ou subnível de ensino. Pelo artigo 21, da referida Lei, a educação escolar compõe-se de:
(1) educação básica, formada pela educação infantil ensino fundamental e ensino médio e (2) educação superior.
O que se pode observar pelo artigo 21 é que a Lei não faz qualquer referência à alfabetização.
No artigo 29, a LDB, sim, refere-se à Educação Infantil entendida como primeira etapa da educação básica cuja finalidade precípua é “o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.
Durante muito tempo instituições privadas de ensino entenderam que a classe de alfabetização poderia ser considerada um subnível da educação infantil.
Ou, talvez, uma fase intermediária e imprescindível entre a educação infantil, especialmente a pré-escola e o ingresso na primeira série do ensino fundamental.
 Uma concepção com boas intenções, mas com uma origem equivocada ou falaciosa: o ensino fundamental, no seu primeiro ciclo, é exatamente para dar início ao processo de alfabetização. E através  da palavra processo para dizer que durante toda a fase da educação básica o aluno, ao certo, está sendo “alfabetizada” em leitura, escrita, ortografia, informática, e assim adiante.
A educação infantil não acolhe a sala de alfabetização.
No artigo 30, a lei diz que a educação infantil será oferecida em:
(1) creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade e (2) II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
Na verdade, hoje, com a Lei nº. 11.274, de 2006, a rigor, a educação infantil só vai até os cinco anos.
E por que existe sala de alfabetização? Ora, por pura tradição e predomínio de uma pedagogia de época que via na alfabetização uma fase preparatória para o ingresso da criança no Ensino Fundamental, etapa que os professores já esperavam, também, o domínio rudimentar em leitura, escrita e cálculo por parte dos alunos.
Durante muito tempo, a pedagogia de alfabetização do bê-á-bá também favoreceu o surgimento de sala de alfabetização, em muitos estados do Brasil. Por alfabetização, ser entendida, em muitas escolas, a prática de ensino das primeiras letras.
É o que os teóricos de leitura chamam de decodificação, onde o principal papel da escola é ensinar a criança a reconhecer as letras, nomeá-las e de forma não muito sistemática a relação letra-fonema, para o início da leitura mecânica.
Aqui, vale dizer que não se cogita ou se cogitava o ensino da leitura com sentido, isto é, ler o texto para atribuir-lhes sentidos.


quinta-feira, 8 de maio de 2014

PROJETO LIVRO BICHONÁRIO


Esse projeto foi realizado no ano 2013 e 2014, com alunos dos 1º anos.
 Trata-se de livrinhos confeccionados  pelos alunos com ajuda e orientação dos professores.
Os alunos utilizaram  ficha técnica de alguns animais através de texto básico  informativo e descreveram as principais características de cada animal.

Esse trabalho foi desenvolvido em 6 etapas:

1ª Orientação aos alunos sobre o projeto. (Mais ou menos 20 min.) 1º dia.

2º Leitura de texto e imagens feita pela professora  sobre a importância e a vida dos animais. (Uma aula) 2º dia.

3º Roda de conversa em relação a 2ª etapa. (Uma aula) 3º dia.

4º Desenvolvimento do conteúdo do livro: através de ficha técnica de cada animal, com foco na leitura e escrita (Uma aula duas vezes por semana) Duração: mais ou menos 5 semanas.

5º Confecção da sobre capa: Nome do livro, autor, editora...

6º Confecção da capa.
É um projeto desenvolvido para ampliação dos conhecimentos de leitura, escrita, ciências, geografia, artes e conhecimentos gerais. . O Projeto Auxilia o aprendizado das letras que compõe o alfabeto (nome dos animais iniciados com cada letra do alfabeto) e apropriação da base alfabética. É seguida a ordem alfabética para escolha do animal que será trabalhado no dia. O foco principal é leitura e escrita.
Este trabalho será exposto em uma Mostra para os pais e a comunidade escolar.
A professora pediu para que os alunos confeccionassem o convite. 

terça-feira, 6 de maio de 2014

A classe onde o estágio foi realizado é composta por 25 alunos com idade entre seis e sete anos, sendo 13 meninas e 12 meninos que estão cursando o segundo ciclo do ensino básico.
A sala de aula é decorada com cartazes pedagógicos, mural com trabalhos feitos pelos alunos, mapas e calendário.  A sala é arejada e tem iluminação natural.   Há cadeiras e mesas em boas condições de uso para todos os alunos e para a professora. Tem armários com chave, onde a professora tem segurança para deixar todo o seu material de trabalho. As salas para os alunos do primeiro ao terceiro ciclo do ensino fundamental possuem banheiro privado.
Os alunos começam a entrar para a sala de aula por volta das 7:15 horas. Quando entram na sala, geralmente a professora já esta lá.
Ao entrar na sala, os alunos são cumprimentados com um bom dia muito carinhoso e incentivador. Nesse momento, a professora aproveita para ensinar o bom hábito de cumprimentar bem e com satisfação os amigos.
A Professora é interessada na aprendizagem dos alunos, é carinhosa, amiga, conversando com os alunos sempre que eles têm algum problema. É compromissada com sua profissão.  Ela está sempre atenta, observando se todos entenderam o conteúdo ministrado.  Os alunos que apresentam alguma dificuldade não se intimidam a levantar a mão e tirar a dúvida.  Os alunos são orientados a ter bons hábitos de higiene: todos têm sua própria toalhinha de mão e são incentivados a lavar as mãos antes das refeições.
A professora impõe respeito em sala de aula, chamando a atenção dos alunos com firmeza. Paulo Freire afirma que;
O bom professor é aquele que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento e de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos não dormem. Cansam, porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausa, suas dúvidas, suas incertezas. (FREIRE, 1996, p 96).